quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Um relato do exílio - Segura peão

Esses dias dolorosos em que fiquei afastado da internê, foram dias ao mesmo tempo ruins e bons. Bons pela infinidade de novas experiências que tive, e ruins por não poder compartilhá-las de acordo com o tempo em que elas aconteciam.

Todavia, cá estou, e irei relatar algumas dessas experiências, para que você paspalho acorde para vida, para que você mangina seja um "Harvey" e para que você feminazista tome vergonha nessa sua cara gorda e vá lavar a louça. 

Para quem não sabe, sou do interior de São Paulo, terra onde o povo fala "porrrrrrrrrrrrrrta" e "ocê", toma tereré e escuta sertanejo universitário. E se há um evento que define essa região exótica, chama-se: "Rodeio".

Não, o Harvey não fala "ocê", não ouve sertanejo universitário e nem gosta de rodeios - uma exceção ao tereré, bebida para homens viris de verdade. Mas, nesse período de exílio ocorreu um rodeio em uma cidade próxima, que minha prima por gentileza intimou-me a levá-la (não paspalho, "intimou-me" nesse caso é um simples floreio verbal, não vá pensando que eu sou o cachorrinho mandado dela), como não tinha nada melhor a fazer, decidi ir, encontrar alguns amigos etc. 

Quando vou buscar minha prima, me deparo com uma loira gostosa de olhos verdes que segundo minha prima, era sua amiga. Tudo bem. Chego na cidade, encontro um amigo manginão que já fica babando em minha prima, e outros mais que nos chamam para tirar umas fotos. E naquela brincadeira mais infantil que as músicas do Patati e Patatá, um amigo me coloca um par de chifres (dedos) para então dizer: "E o @$#&! (meu nome pessoal) como sempre, sai na foto com um par", contudo eu não sabia de que par ele me falava, achei que se tratava da loira, então puxei-a e disse: "Sim, aqui está meu par". E lhe dei uns amassos. Tudo isso sem dirigir palavra nenhuma à ela, na verdade nem a conhecia. 

"Harvey, ninguém quer saber dos seus corres não mano" diz o juvena vida loka da Real. Calma aspira, logo você entenderá. Enquanto eu dava uns amassos na loira gostosa (sem nunca nem ter conversado com ela), meu amigo mangina tentava e tentava com seus papinhos melosos conseguir algo de minha prima mediana. Pobre coitado. Fomos embora, e minha prima confessou-me que ele beijava mal, não tinha papo e toda aquele mi-mi-mi-mi que todas as mulheres lançam sobre os medianos. 

Moral da história, se você é um cara romântico, um merda social sem traquejo, você sempre será taxado de bosta. Terá que se humilhar por muito tempo, para ter apenas migalhas de atenção, carinho etc. Mas, se você for um Harvey da vida, você não precisará de esforço nenhum, de papo nenhum, nem mesmo de conhecer a garota tu precisa. Basta ser eu. Nem preciso dizer que levei a loira pra casa, e que meu amigo ficou a ver navios né? 

Fique tranquilo caro confrade mediano, estou aqui para ajudá-los a ser como eu, mas lembre-se a batalha será longa e difícil, não desanime ante as investidas da manginisse, expurgue a Matrix dentro de si. Força e Honra.

Seguem alguns textos para vocês evoluírem socialmente, não se trata de artifícios PUA's são puramente regras de traquejo que lhe darão um UP no trato com as fêmeas :

"Dominância e atração" - pelo confrade Kamen Rider Black
"Use os 3 P's e largue os 3 R's" - pelo confrade Kamen Rider Black
"Seja Ousado" - pelo confrade Siegfried

Ademais, lembre-se esses textos só terão validade se você já tiver lido a obra completa de Nessahan Alita, os Back-Ups do S.K e Doutrinador bem como outros arquivos essenciais da Real. Não altere a ordem senão as consequências serão desastrosas. Conheço muito PUA fudido com mulher por isso. Você pode encontrar os arquivos essenciais da Real clicando aqui 

Esse texto ficou um grande pedaço de merda, com a diferença que com merda ainda dá para se fazer adubo, mas esse texto... bem julguem vocês mesmos...

Em breve mais relatos do exílio... Aguardem.