segunda-feira, 27 de maio de 2013

Individualize-se



Salve, salve confrades. Força e honra! Mais um texto do Harvey saindo direto do meu computador (direto do forno já virou clichê).

Se há algo que tenho notado desde o dia em que entrei na Real, é o imenso número de guerreiros sem nenhuma identidade que o defina. “Como assim?”, você deve estar se perguntando.  Calma, que já chego lá.

É algo natural espelharmos nas pessoas acima de nós. É natural que tomemos seu exemplo, e, assim como elas tentamos ser cada vez melhores. O que não é natural é fazer do “exemplo” uma espécie de objetivo em si mesmo, transformando o que era uma baliza em um teatrinho mágico que você acredita ser o protagonista. Isso ainda não ficou claro, vamos tratar mais pormenorizadamente.

Não sou um Oldschool, mas antes de começar a publicar meus textos aqui e acolá, estudei bastante para não fazer merda. E foi estudando a história da Real, (que você pode conferir aqui) que obtive esse insight que ora apresento-vos.

Nos primórdios do movimento, lá em terras orkutianas, vários caras metiam a real nos relacionamentos, nas vadias, feministas e afins. E o que se percebia (não sou da época, mas lendo os relatos oldschools isso é facilmente notado) era que cada um, tinha sua própria personalidade. Nessahan, Doutrinador e Sílvio entre outros, metiam a real, escreviam e agiam cada qual sob o molde de sua própria alma, em outras palavras, cada um pensava por si.

Hoje o que mais vejo (principalmente nos grupos do facebook), são novatos que em vez de, trabalharem para desenvolverem a si mesmos, buscam “imitar” trejeitos e até a personalidade dos lideres supracitados.  Deixando assim de serem, Joãos, Josés, Fernandos, Mauros etc., para fantasiar em um teatrinho mágico, supondo serem N.A’s, Doutrinas, S.K’s...

Tais líderes, se usados como “exemplos” a serem seguidos, constituem sim, grandes fontes de motivação e atalho. Mas, encenar esses caras, transformando-os em simples personagens de um mundo hipotético fundido em sua própria personalidade, os transformará em simples “fontes de alienação” que o jogam dentro de uma matrix muito pior que aquela que você julga ter saído, o que eu chamaria de matrix egocêntrica. E cá, entre nós estar dentro de uma matrix, seja ela qual for não combina nada nada, com um movimento que tem por nome REAL.

Mate seu ego como dizia N.A, estude muito, cresça em todas as áreas do desenvolvimento masculino. Saiba que os princípios que nos unem são comuns, mas as situações que aparecerão em vossas vidas, serão diferentes das que se apresentam na minha ou de qualquer outro GDR. Cabe a nós, analisar cada situação e encontrar a solução ou o melhor meio de encará-la. Sempre amparados (e não imitando) nos ombros desses gigantes, com o auxílio de Deus, venceremos. 

Seja você mesmo, como dizia o Olavo em uma de suas aulas (não me recordo se citando alguém ou não): “Não há nada mais lindo no mundo que a personalidade”.

Força e honra, até a próxima.




quinta-feira, 23 de maio de 2013

A regra de ouro para ser um homem honrado. Ou, apenas mais uma análise.




E aí paspalho, já assistiu “Gran Torino” do grande mestre do cinema Clint Eastwood? Não? O que está esperando? Sem problemas se quer acompanhar minha análise antes de assistir o filme, mas assista-o. Todavia, é preferível assisti-lo antes, depois não vá me chamar de spoiler!

O filme gira em torno de Walt (Clint Eastwood) um velho rabugento e xenófobo, veterano da guerra da Coréia, que se torna viúvo logo no inicio do filme. Walt mora no subúrbio de Detroit, em um bairro antes ocupado por famílias trabalhadoras caucasianas, que agora tem predominância de asiáticos pobres.

Seus vizinhos asiáticos se veem em problemas quando uma gang local recruta Tao (filho mais jovem da família) para fazer parte de sua gang. Para tal, exige-se uma “iniciação” em que Tao se vê obrigado a roubar o belíssimo Ford Gran Torino 1972 de Walt. Ele acaba falhando, e quase morrendo, pois Walt o pega em flagrante.

Em represália por sua falha a gang decide punir Tao, que acaba sendo salvo por Walt. Fato esse, que muda o curso da estória. O velho rabugento que ninguém gostava, agora é admirado pela vizinhança que o enche de oferendas e benesses.

Encurtando o assunto, depois de muita “meteção da Real” por parte de Walt em todo mundo (todo mundo mesmo), como no frouxo mangina Tao, no pároco local que insiste em sua confissão, em uma gang de negros que estavam mexendo com a irmã de Tao e até mesmo em sua família que o quer em um asilo e toda sua herança, inclusive seu carro, laços de amizade unem Walt à Tao.

Então em uma bela noite, a gang mong (asiáticos) metralha a casa de Tao (que fica ferido) e estupra Su (sua irmã), que o faz se unir a Walt em busca de vingança. Mas, Walt consciente do que está se passando, consciente do horror de se matar alguém e consciente que a gang jamais deixariam eles em paz, rejeita a ajuda de Tao, aprisionando-o em seu porão. Ele vai uma última vez no barbeiro, toma um belo banho de banheira e confessa seus pecados ao padre. Agora ele está pronto para fazer o que tem que ser feito.

Ele se dirigi à casa da gang, discuti com eles, tira um cigarro do bolso, e rezando ave-marias fingi tirar do bolso uma arma, enquanto na verdade retirava seu isqueiro. Ele é baleado, o que faz com que a Polícia prenda todos os culpados, tirando assim a gang das ruas e dando liberdade à Tao e sua família.

Qual é a lição disso tudo? Simples, creio que essa seja a regra-mor onde se separa homens honrados de fdp’s, Walt dispôs de sua própria vida para fazer aquilo que é certo. Não estou dizendo aqui paspalho para você se tornar um kamikazi suicida, apenas digo que, se você é apaixonado de mais pela sua porca e miserável vida, mais dia menos dia, você fraquejará diante dos problemas. Você será um alvo fácil da covardia e do medo, características que não combinam com um homem honrado.

Fica o conselho, esteja disposto a perder até mesmo a vida por aquilo que é certo. Lembre-se sempre do conselho de Sêneca:

"Se um grande homem cair, mesmo depois da queda, ele continua grande."

Força e honra confrades!



Análise de um desenho, ou a Real para Nerd’s otakus



Olá confrades, ultimamente venho revivendo a infância assistindo um anime muito conhecido; Naruto. Já o tinha assistido por volta de meus 13/14 anos, mas hoje noto algumas coisas que naquela época passaram despercebidas.

Se você conhece o desenho pule para o próximo parágrafo, se não, nesse (parágrafo) tecerei um breve resumo.  A trama gira em torno de Naruto Uzumaki, um jovem ninja que constantemente procura por reconhecimento e tem o sonho de se tornar um Hokage, o líder máximo e mais poderoso de sua vila.¹ Dentre os personagens principais se encontram além do próprio Naruto, Sasuke Uchiha membro do extinto clã Uchiha, que era uma habilidosa família de ninjas da Vila Oculta da Folha.²

Me focarei apenas nesses dois personagens (Naruto e Sasuke), e nos primeiros episódios do anime para minha análise, o motivo para isso logo ficará claro.

Naruto é um personagem que pode-se definir como um completo idiota, do ponto de vista das relações sociais. É hiperativo, cabeça oca, fala de mais, gosta de ser o palhaço da turma e apronta diversas travessuras para ser "notado" por sua aldeia que o despreza (por possuir o "espírito" de um monstro selado dentro de si). Já Sasuke, definir-se-á como um Macho-Alpha, frio, calculista, inteligente, fala somente o necessário e está completamente focado em sua meta. (Não que Naruto não esteja, todavia muitas vezes a meta fica em segundo plano, o que não ocorre com Sasuke)

Dado o perfil desses dois personagens não é difícil imaginar como eles são vistos tanto pelos rivais como pelas fêmeas.

Naruto sempre é subestimado por seus rivais, é visto como um fracote falador. As garotas o desprezam (com exceção de Hinata Hyuga, que seria talvez uma "mulher-exceção"), principalmente Sakura Haruno (uma ninja feminina, pertencente a equipe de Sasuke e Naruto) que não sente a menor piedade a repelir todas as investidas e "manginesses" de Naruto.

Sasuke sempre é visto como um ninja "fodão". Seus rivais sempre desejam saber o seu nome (o que deixa Naruto pê da vida), e lutar contra ele. As garotas o idolatram e o perseguem, e não só as de sua vila, mas definitivamente todas as garotas, até mesmo as que se colocam como suas adversárias ou de sua equipe. Todas o acham um "lindo".

Mas será que é somente pela beleza física? hahaha Se você conhece a Real sabe que não. Sasuke se demonstra como o mais apto macho a dar segurança as fêmeas e conquistar seus objetivos. Está focado em seu objetivo (matar seu próprio irmão que destruiu seu clã), é disciplinado, talentoso, e, o mais importante ignora as garotas que o perseguem, ele sabe que elas o afastarão de seu real objetivo.

Se pudesse concluir com um conselho, diria que, seja um Sasuke, não um Naruto.

P.S.: Antes de corrigir-me por uma possível falha de enredo que só se demonstrará no decorrer do anime, lembre-se que eu só me foquei nos primeiros episódios, ok paspalho?

Referências:

1: http://pt.wikipedia.org/wiki/Naruto
2:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sasuke_Uchiha

Árvores, ego, magnetismo e outras quinquilharias.




Nessahan Alita, em seu livro “O Magnetismo nas relações sociais”¹, nos dá todo um panorama de como as influências manipulatórias (conscientes, ou não) nos levam à situações, muita das vezes, que não tomaríamos caso estivéssemos conscientes e se resistíssemos as influências hipnóticas.

Essas “influências” são, digamos “coisas naturais”. Tudo o que fazemos (atitudes, palavras, gestos) podem influenciar alguém, e, de fato constituem cadeias magnéticas, ou melhor, influências magnéticas. “Toda ação gera uma reação”, dizia Newton, assim cada coisa por pequena que seja desencadeará uma série de outras coisas. Se preferir uma citação meio aristotélica ou meio tomista, trata-se da teoria do motor imóvel. Este deu o primeiro movimento, de modo, que não há mais parada.

Aí você me diz: “Ei juvena, corta essa, pare de enrolação e manda a real”. Ok. O problema fica sério quando as “influências manipulatórias” nos são direcionadas, por parte de vadias, ou, homens desonrados visando objetivos maquiavélicos que não nos são claros. E aí, você consegue se defender?

Fique tranquilo paspalho vou te dar a solução, que você saberia se tivesse lido o livro.

Mate seu ego:

Então você entrou no grupo, acompanhou algumas discussões leu alguns artigos e acha que já sabe tudo sobre relacionamentos, mulheres, política, musculação, destruição da família, feminismo, festas, Nárnia e Chapeuzinho Vermelho?
Pouparei-te do trabalho de responder, não, você não sabe de merda nenhuma! “Olha quem fala, o juvena, que entrou ontem no grupo!”. Sim, caro confrade revoltado, eu não sei de porra nenhuma, assim como você. Mas entre nós há uma diferença quilométrica que nos separa; eu não julgo saber ou ser, aquilo que não sei ou o que não sou. Já você...

Não é você que acha que dar moral para as vadias só faz inflar seu ego? Pois bem, vocês (juvenas que não leem N.A., S.K., Doutrinador e não se esforçam para interiorizar de fato a Real dentro de si) tem o ego mais inflado que um milhão de vadias reunidas. Você acha que só porque está em um grupo de homens que conhecem como a “banda toca”, porque conseguiu “meter a real” naquela vadia, ou ainda, porque comeu aquela mina, você se tornou no Chuck Norris da Real? Não você é um merda facilmente manipulado, que quando o bicho pegar na vida real, quando alguma vadia experiente ou homem desonrado te influenciar hipnoticamente vai perceber que “o buraco é mais embaixo”.

Ilustrarei com uma analogia. Pense em uma árvore. Pensou? Muito bem, uma árvore constitui-se por alguns elementos básicos, a saber: raiz, tronco, galhos, folhas etc. Agora pense em duas árvores. Pensou? Uma delas possui uma grande raiz, firme e funda. A outra não possui raiz nenhuma.
Qual das duas tem mais chance de suportar uma ventania? Certamente você responderá a primeira.

Onde quero chegar? Simples. Não alimente seu próprio ego, estude muito, se desenvolva intelectualmente, psicologicamente, emocionalmente, fisicamente, interiorize ao máximo todos os ensinamentos dos grandes GDR’s (N.A., S.K, Doutrinador etc.).

Saiba que as ventanias podem estar próximas. E aí, suas raízes estão firmes, ou você só possui uma casca superficial que o vento levará?

Referências:

1: “ALITA, Nessahan (2002). O Magnetismo nas Relações Sociais: A Submissão do Ser
Humano atr avés de suas Fr aquezas . Edição vir tual independente de 2008.”