Legenda da foto: Vencedores não dão desculpas.
Salve salve guerreiros. Mais um texto do Harvenzinho saindo diretamente das teclas antigas de um PC antigo. Mas fazer o quê? Vamos ao que interessa.
Vagueando pelos Fóruns da Real, a saber: o Fórum Mundo Realista e o Fórum do Búfalo, tive um insight interessante que por ora decido compartilhar.
Muitos confrades, sobretudo juvenas (novatos), depois de conhecerem a Real e supostamente sair da "Matrix", começam por fazer uma auto-acusação a si mesmos. Dizem eles: "Sou um merda", "Eu sei que ela vai me trocar por um alfa, pois eu sou um beta otário apegado", "Não tenho emprego, não consigo estudar pois sou um fudido", "sou um gordo virgem e nerd" etc etc.
Diferentemente do mi-mi-mi coitadista que diz: "Não consigo por causa da maldita sociedade", o juvena da Real diz: "Não consigo por que sou um merda". A única diferença está nas causas, mas ambos são coitadistas fdp's que esperam que as soluções para os seus problemas caiam dos céus.
O segundo, na maioria das vezes, mesmo quando aconselhado pelos confrades mais veteranos, ainda persistem em continuarem com seu coitadismo infantil (vide: http://forum.bufalo.info/showthread.php?tid=5052).
Qual a origem desse mal? Respondo. O ego humano, age por meio de expectativas e justificações. Quando expectativas não são realizadas, o ego cria rapidamente justificações pelo fracasso. Exemplo: Um cara está gordo e não consegue emagrecer. Se ele for um esquerdista ele dirá: "A culpa por eu estar nesse estado é da maldita sociedade burguesa, com suas deliciosas e malévolas propagandas publicitárias que me fazem amar um belo Big Mac" (o paradoxo é proposital), caso ele seja um revoltadinho da Real ele dirá: "Eu sou gordo, porque sou um merda mesmo, sou preguiçoso e não consigo levantar a bunda do sofá para malhar."
Qual a solução para isso?
São duas. A primeira, já é uma velha lição de Nessahan Alita:
NÃO CRIE EXPECTATIVAS. Sei que é quase impossível não criar expectativas, todos queremos subir de cargo na empresa, conseguir passar naquele vestibular ou concurso etc etc, por isso formulei essa segunda solução, que assim se define:
MUDE DE MENTALIDADE, INTERNALIZE QUE SEU ESTADO ATUAL É PASSAGEIRO E NÃO ETERNO. O que quero dizer com isso? Simples.
Em vez de você dizer: Eu sou gordo. Diga: Eu estou gordo. Mas, qual a diferença?
A diferença é que a primeira fase indica não um estado, mas uma característica permanente. Quem está gordo hoje, amanhã pode estar magro e vice-versa. Mas, quem se diz: "Eu sou gordo", de tanto repetir essas palavras se sente incapacitado de mudar tão eterna e imutável condição.
A mesma situação serve para: "Pobreza", "Burrice", "Emocional" etc etc. Não diga: "Eu sou um fudido", "sou um burro", "sou um mangina", diga "estou quebrado", "ando meio idiota", "estou manginando muito" e de coração sincero vá dia a dia percorrendo o árduo caminho para seu desenvolvimento pessoal.
Quando você diz: "Eu sou um mangina", "sou um pobre fudido", "sou um merda" é como se o cérebro parasse de funcionar e buscar a solução para essa situação, pois o problema já foi justificado. Já quando você muda a mentalidade, internalizando seu estado como passageiro e mutável, automaticamente seu cérebro usa da criatividade para buscar meios de sair da situação deprimente.
Se você pergunta quem é Harvey Realista Specter eu digo: "Eu sou o cara mais foda desse planeta. Sou o melhor advogado do Brasil, sou um investidor de sucesso, sou o homem mais requisitado pelas garotas da Playboy e o mais admirado dentre aqueles que querem conquistar seu desenvolvimento pessoal."
Na realidade, sou tudo isso? Não. Ainda. Não comecei a faculdade, nem meus investimentos, as garotass da Playboy nem sabem quem eu sou, e, até na Real sou um pouco desconhecido. Mas, tudo isso é passageiro, é simplesmente um estado que não mais existirá amanhã.
Quem sou eu? O homem brilhante de amanhã com minha condição presente.
Sem mais. Força e Honra!
